De tudo, ao meu amor seria atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encantaria mais meu pensamento
Queria vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor ia espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procurasse
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu poderia lhe dizer do amor (que tive):
Que não fosse imortal, posto que era chama
Mas que fosse infinito enquanto durasse.
(Intertextualidade com o "soneto de fidelidade" de Vinícius de Moraes)
6 Comments:
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o poeta é sempre bem-vindo.
legal o post.
absurdo de lindo
No cachimbo do Saci.
Um blog que satiriza as
sub-celebridades e Moc!
Batman eu ainda não vi e Eu Sou a Lenda tá na lista de filmes a serem comentados faz um bom tempo! Juro que vai ser o próximo! :D
http://neriojunior.blogspot.com